segunda-feira, outubro 29, 2007

Fazendo backup de arquivos com o TAR

Quando precisamos fazer backups (cópias de segurança), salvar um grande número de arquivos (até mesmo um pequeno número, porquê não?), podemos utilizar o TAR (Tape ARchive). Eu tenho um diretório de arquivos texto (.txt), e tem também dois subdiretórios com arquivos textos mas que estão separados por se tratarem de assuntos diferentes. É só um exemplo. Quero fazer backup de tudo. Então, é só usar:

$ find . -name \*.txt | tar cvzf backup.txt.tar.gz -T -

O "find" fará uma busca por arquivos com a extensão .txt, no diretório corrente;
O "tar" recebe a saída do comando através do pipe ( | ), através do parâmetro -T.
O caracter "-" funciona para leitura do comando find.

Um arquivo de nome "backup.txt.tar.gz" será criado e conterá todos os arquivos com a extensão .txt. Para descompactar o backup, quando necessitar, utilize:

$ tar zxvf backup.txt.tar.gz

Como você pode ver, é apenas um exemplo, você pode fazer o backup com os tipos de arquivo que você quiser.

Detalhes? Digite:

$ man tar

e/ou:

$ man find

domingo, outubro 28, 2007

Openfire o servido Jabber - uma análise mais completa

Tenho percebido uma grande movimentação em meu blog que vem de pessoas que a cada dia que passam buscam mais e mais informações sobre Jabber (XMPP - leia mais aqui e aqui), mais especificamente sobre o servidor Jabber Openfire.

O Openfire é um servidor Jabber desenvolvido em Java pela Ignite Realtime. Acompanho o mesmo desde os tempos em que se chamava Wildfire e ainda estava na versão 2.x. Desde lá ele passou por inúmeras melhorias, recebendo mais recursos e aprimorando os que já existiam (como a autenticação LDAP, por exemplo).

O Openfire tem uma gama imensa de recursos, sendo que do meu ponto de vista um dos mais interessantes é o uso de plugins, que permitem extender as funcionalidades do servidor.
Existe quase uma dezena de plugins disponíveis (e outros que já estão em desenvolvimento), dos quais dois eu acho que merecem um destaque especial:

  • Asterisk-IM que "integra" o Openfire com seu servidor Asterisk
  • Gateway IM que integra sua rede Jabber com outros protocolos como MSN, ICQ, AIM, etc... Este em particular eu já havia usado em sua versão Beta, época em que cada transporte (gateway) era um plugin diferente e bastante instável. Nessa última versão (que já não é mais beta) o plugin está muito melhor e mais prático.
Poderia também citar os demais, que são: Broadcast (para mandar mensagens de broadcast para os usuários), Content Filter (para implementar filtro de conteúdo) entre outros.

E a instalação ?

Requisitos básicos para instalação: Java JRE (recomendo a versão 6 update 3), MySQL (dê preferência para a versão 5, que tem suporte a replicação) e um servidor LDAP (opcional, que pode ser usado para autenticação).

Como meu negócio é software livre, eu vou falar da versão pra Linux, é claro.
A instalação é toda via Browser. Antes é claro você precisará abrir o .tar.gz que você baixou (ou instalar o .rpm), instalar o MySQL, criar o DB, o usuário do DB e dar as permissões de acesso ao mesmo. Depois disso basta apontar o browser para o domínio, na porta 9090 e seguir os passos (ex: http://localhost:9090). Claro que isso irá instalar um servidor básico. O resto das configurações são depois feitas pela interface web de administração, ou editando o arquivo openfire.xml que fica na pasta conf, dentro da pasta Openfire.

Já instalei o servidor, e agora ?

Depois do servidor instalado se você estiver usando LDAP para autenticar os usuários e se tiver feito tudo corretamente, basta começar a configurar e conectar os clientes.
Se você não usar LDAP será necessário logar na interface administrativa e criar os usuários e grupos manualmente. Nesse aspecto o Openfire é super bacana. Você pode criar grupos de usuários que se enxergam automaticamente entre si, fazendo com que não seja necessário que os usuários se adicionem uns aos outros na suas listas. Você pode criar vários grupos e fazer com que eles se vejam ou não. Você pode inclusive colocar nos grupos usuários de outros domínios jabber, já que você pode interconectar as redes usando o protocolos s2s.
Essa é outra feature muito legal do Openfire. Você pode permitir que seu servidor se conecte a qualquer outro servidor Jabber, ou você pode fazer uma black list de servidores que não podem ser conectar ao seu servidor, ou ainda uma whitelist só com os servidores que podem ser conectar. No caso da empresa onde trabalho, nosso servidor se conecta somente aos servidores jabber de nossos clientes e com isso podemos incluir contatos dos nossos clientes sem precisar ter um usuário jabber na rede deles. Muito prático.
Outro recurso disponível é a criação de salas de conferência. Você pode configurar os membros que podem acessar a sala, uma senha para acesso e uma série de opções que possibilitam e/ou limitam o que os membros podem fazer na sala.
As mensagens offline também tem uma configuração específica. Você pode armazenar as mesmas (e configurar o que fazer quando o limite de espaço de armazenamento for excedido), pular (não armazenar e informar o remetente) ou liberar (não armazenar e nem avisar o remetente que a mensagem não será entregue).
Com relação a auditoria (que é recurso pelo qual tenho percebido grande interesse por parte dos visitantes do blog), é possível configurar o Openfire para armazenar as mensagens em arquivos de logs (separados por usuário) em uma pasta a ser espeficada, até um limite de espaço a ser determinado (por usuário e total). Você pode configurar por quantos dias os logs serão armazenados (pode ser indefinidamente) e os pacotes a serem auditados. Também é possível informar uma lista de usuários que não deverão ser auditados. Quanto a auditoria, 2 questões devem ser esclarecidas: primeiro, o Openfire não tem um visualizador de logs de auditoria, cabendo a você desenvolver um próprio e segundo, se você utilizar gateways para outros protocolos (MSN, ICQ, etc...) essas mensagens também serão auditadas, o que parece ser algo pelo qual os administradores tem tido muito interesse ultimamente.
Outro recurso que pode ser importante, dependendo da situação é possibilidade de ativar compressão entre o cliente e o servidor. Isso pode ajudar a diminuir o uso de banda em conexões de pouca largura.
Acho que por último e não menos importante também é a capacidade do Openfire de transferir arquivos (ou desabilitar essa feature) entre os clientes. É um padrão do protocolo XMPP, mas merece certamente ser citado, pois muitas pessoas tem dúvidas se isso é possível com Jabber.
Obviamente existem outros recursos que poderiam ser citados mas acho que os principais já foram elencados acima.

E o que vem pela frente ?

A última versão estável é a 3.3.3 sendo que a 3.4 está em desenvolvimento (o programa de beta testing vai até o dia 31 de outubro - próxima quarta) e sua principal novidade será o suporte a clustering permitindo distribuir a carga entre vários servidores que servem o mesmo domínio, além é claro de diminuir o downtime, pois caso uma máquina falhe outra irá continuar atendendo.

Concluindo...

Do meu ponto de vista o Openfire é o servidor que oferece os melhores recursos entre todos os servidores Jabber que conheço e eu com certeza o recomendo para pequenas e médias instalações.
Como já disse num post anterior, não sei informar se ele seria capaz de atender um domínio como o jabber.org, por exemplo, ou que hardware seria necessário para suportar a média de 8000 conexões simultâneas deste.
Se você quiser testar, por favor depois me relate como foi sua experiência.

By http://marceloterres.blogspot.com/2007/10/openfire-uma-anlise-mais-completa.html

Seagate: 24 bytes de discórdia


A Seagate Technology, uma das maiores fabricantes de discos rígidos do mundo (para não dizer a maior), está enfrentando uma curiosa “dor de cabeça”: a empresa está sendo obrigada a devolver aos compradores de seus HDs um valor equivalente a 5% de cada unidade vendida. O motivo? A discrepância entre kilobytes de 1000 bytes e kilobytes de 1024 bytes…

Em resumo, o que acontece é o seguinte: os sistemas operacionais consideram 1 kilobyte como tendo 1024 bytes, e assim se segue com megabytes, gigabytes, terabytes, etc. No entanto, os fabricantes de HDs tomam essas medidas com base no número 1000, ou seja, 1 kilobyte é igual a 1000 bytes, 1 megabyte é igual a 1000 kilobytes, e assim por diante. Como conseqüência, se você comprar, por exemplo, um HD que, segundo a embalagem, tem 200 GB, seu sistema operacional vai dizer que ele tem 186,26 GB.

Ao descobrir essa diferença, um grupo de quatro americanos entrou com um processo contra a Seagate nos EUA, em 2005. Para encerrar o processo, a empresa se comprometeu a devolver a qualquer comprador 5% do valor pago por cada HD. Para isso, é necessário ter comprado o dispositivo entre 22 de março de 2001 e 26 de setembro de 2007, preencher um formulário e enviá-lo à Seagate. Como alternativa ao pagamento, o reclamante também pode optar por receber um software de backup.

Como é de se imaginar, essa medida vale apenas para residentes nos EUA. Se a ação ao menos forçasse a indústria a adotar um padrão único de medidas, já seria um bom motivo para comemorar, mas, pelo jeito, continuaremos a conviver com essa diferença de 24 bytes por muito tempo…

Referência: ZDNet UK.

Emerson Alecrim

sexta-feira, outubro 26, 2007

Shell em Português BR

Para quem gosta de personalizar o shell...

# nano /etc/profile

(ou qualquer outro editor no shell)

LANG=pt_BR.ISO8859-1; export LANG
MM_CHARSET=ISO-8859-1; export MM_CHARSET


quinta-feira, outubro 25, 2007

Escolha a distro certa com o Linux Distribution Chooser

Para ajudar a escolher a distribuição Gnu/Linux mais adequada às suas necessidades, um site interessante é o LDC - Linux Distribution Chooser, no endereço http://www.zegeniestudios.net/ldc/.

A aplicação, também disponível no idioma português do Brasil, consiste em um guia com diversas perguntas para identificar o seu perfil de usuário e seu grau de conhecimento em informática para assim auxiliar na escolha da distro mais adequada a você. Dependendo das respostas que você for dando, as perguntas subseqüentes podem ir desde um básico "Você já instalou com sucesso algum sistema operacional anteriormente?" a outras como qual o ambiente gráfico de sua preferência (KDE, Gnome, outros ou tanto faz).

O formulário também dá informações úteis sobre alguns temas como a diferença entre gerenciadores de pacotes RPM, DEB e compilação de código-fonte. Especialmente a novos usuários de Gnu/Linux, vale a pena conferir!



Linux Distribution Chooser
© 2005 - 07, www.zegeniestudios.net
( disclaimer )
Take the test in
English Deutsch (German)
Francais (French) Castellano (Spanish)
Italian Portugûes (Portuguese)
Cesky (Czech) Romana (Romanian)
Suomeksi (Finnish) Norsk (Norwegian)
Slovensky (Slovak) Polski (Polish)
العربية (Arabic) Русский (Russian) BETA
Македонски (Macedonian) BETA Ελληνικά (Greek) BETA
Thanks to the following for their translations:
Martin Klejch (Czech), Henrik Schwaeppe (German), "Ghost of Kendo" (French), Joder Illi (Spanish), Simon (Italian), Ion Alin (Romanian), Ricardo / RR_Fang (Portuguese), Ralla (Finnish), Carl A. Myrland (Norwegian), Aleksandar Balalovski (Macedonian), Stanislav Hoferek (Slovak), Pantelis Chatzikonstantinou / -pancyber- (Greek), -askress2009- (Arabic), Iwan Sobakar (Russian) and "Tazu" (Polish)

sábado, outubro 20, 2007

CRIANDO UM LIVE CD DO WINDOWS XP COM O BART PE!

O que é o BART PE?

O BartPE (Preinstalled Enviroment – Ambiente pré-instalado), é uma imagem bootável do Windows XP ou do Windows 2003 Server, que pode ser executada diretamente de um CD ou DVD, e é excelente para tarefas de manutenção ou recuperação.

Com ele, você terá um completo ambiente Win32, com interface gráfica (800 x 600), suporte de rede e de sistemas de arquivos FAT/NTFS/CDFS.

Com tempo, irá substituir facilmente o bom e velho disco de boot para tarefas como particionamento e outras que veremos.

Inicialmente vamos fazer o download do builder (construtor) que irá fazer o trabalho de preparar a imagem. Para isso, visitemos o site http://www.nu2.nu/pebuilder/download/, baixemos a versão mais recente e instalemos o programa.

Ao iniciá-lo, ele irá fazer uma busca pelos arquivos de instalação do Windows XP, se quiser pode parar essa busca e executá-la mais tarde. É importante que você tenha em mãos o cd de instalação do WindowsXP com o service pack2, ou o service pack separado! Não adianta apontar a busca para o diretório do windows já instalado em sua maquina, pois o PEbuilder precisa dos arquivos DE INSTALAÇÃO e não os que já estão instalados.

Como podemos ver logo na parte de cima temos o local para indicar onde estão os arquivos de instalação.

Mais abaixo, vamos marcar a opção “Criar imagem ISO”, dando o nome que você quiser. Depois, com a imagem ISO pronta, usaremos nosso programa preferido pra queimá-la em um CD.

E mais abaixo, a parte de Plugins. Essa é que me chamou a atenção, vamos destacá-la.

PLUGINS do BartPE

Como vemos abaixo, estamos MUITO bem servidos de plugins para o BartPE.

No endereço http://www.nu2.nu/pebuilder/plugins/ temos a descrição e o link para o download de todos os plugins disponíveis!

Em caso de dúvida, basta clicar sobre o link desejado que aparecerá uma breve descrição do plugin, e ensinando como adicionar na imagem que será criada. São processos simples, que no geral se limitam a baixar o arquivo desejado e colocar na pasta indicada pelo BartPE.

Sinta-se a vontade para baixar todos os que desejar, mas ressalto que um deles eu achei MUITO interessante, que é o Deeper Burner Free, que nada mais é que um software para gravar CD/DVD de dados. Em caso de emergência, basta bootar o sistema com o CD/DVD do BartPE, gravar seus dados para uma outra mídia e assim você estará seguro para formatar a máquina sem perder seus dados mais importantes!

Não se preocupem com o tamanho final, a imagem que fiz aqui em casa, com quase todos os plugins e drivers que coloquei ficou com aproximadamente 200MB, o que nos dá uma margem grande para personalizar mais e mais!

Outro detalhe importante a ser observado, é que a imagem do BartPE é baseada nos drivers que já vem no Windows XP, e com isso, pode acontecer de não possuir algum driver que você precise, como o de vídeo, placas de rede ou algum hardware específico que você possua.

Mas isso é super simples de resolver, basta seguir o tutorial de adicionar drivers, apesar de estar em inglês, são dicas bem fáceis de serem seguidas!

Após tudo preparado, basta clicar no botão “GERAR” e esperar que a imagem ISO que você personalizou seja criada e depois queimar com o programa de sua preferência. (como o NERO, por exemplo).

No fim das contas, basta ir na BIOS de sua máquina, configurar o BOOT pelo CD/DVD e esperar.

O sistema é todo carregado do CD/DVD que você criou diretamente para a memória do sistema. Quanto mais memória você tiver, melhor.

Fica um pouco lento, mas na hora do aperto, é uma excelente ferramenta!


Por fim, vale lembrar que se você tiver algum tipo de dúvida com relação a esta dica ou qualquer outra dúvida de informática, dê um pulo no Fórum BoaDica (http://www.forumboadica.com.br), onde tem uma galera muito legal que troca idéias, ajuda, participa em diversos assuntos técnicos, e com certeza poderão ajudar!

sexta-feira, outubro 19, 2007

FreeBSD 6.0 - Utilizando o Portsnap para Atualizar a Arvore do Ports

O Portsnap é o novo software de atualização da arvore Ports do FreeBSD e vem complementar outras interfaces já existentes, como o cvsup, ctm e cvs.
Para quem não conhece, o Ports é o sistema de instalação de programas via código fonte encontrado nativamente nas distribuições BSD. Esse conta com cerca de 14187 aplicativos portados.
O ports é uma coleção de scripts organizados em uma estrutura de diretórios subdivida por tipos de aplicação, por exemplo: www, net, editores, etc.. dentro desses diretórios entramos as pastas dos programas, scripts e seus respectivos Makefiles, o qual contém as referencias de onde baixar o código fonte e instruções de compilação entre outros.
Por exemplo para eu instalar o firefox, bastaria eu acessar a arvore do ports com o comando:

% cd /usr/ports

E efetuar uma pesquisa:

% find . -name firefox

ou

% whereis firefox

Embora exista a opção dos comandos acima, o ports trás um comando de pesquisa que é:

% make search name=firerox

Lembre-se, este último comando só funciona se você estiver dentro da arvore ports (/usr/ports).

Com a pesquisa descobrimos o subdiretório onde o firefox se encontra, agora é só acessar o diretório:

% cd /usr/ports/www/firefox

E executar o comando abaixo:

% make install

Pronto o ports se encarrega de baixar os códigos do Firefox bem como todas as dependências necessárias para sua compilação, é só esperar que em pouco tempo o firefox estará rodando.

O Ports é uma mão na roda wink.gif
E agora você sabe da importância de manter a sua estrutura de diretórios ports sempre atualizada, pois assim você sempre estará instalando aplicativos mais novos, estáveis e corrigidos.
Caso não o faça, com o tempo as referencias das URL's contida nos Makefiles vão se perdendo e você não conseguira mais instalar programas. E mais complicado fica de você saltar de um Release para outro (kernel/aplicativos).
Na verdade acho que nem precisava ter mencionado a importância de manter seu sistema atualizado, seja lá qual for.

Então vamos aos passos que são poucos mas muito demorado....
Atenção! Nem pense em fazer isso na sua conexão discada, não vai dar muito certo wink.gif

A primeira coisa devemos fazer é checar se existe o arquivo de configuração:

% ls /etc/portsnap.conf

Caso não exista, copie o arquivo de exemplo localizado em: /usr/local/etc

% cp /usr/local/etc/portsnap.conf.sample /etc/portsnap.conf

Em meu FreeBSD 6.0 não precisei executar este passo, o arquivo já existia no /etc.

Agora vamos começar a atualização com o comando:

% portsnap fetch

Este comando descarrega a snapshot da arvore ports. Se você tiver o que fazer não perca tempo esperando, pois isso demora mesmo em conexões de alta velocidade...

Por questões de segurança não recomendo que a atualização via portsnap seja feita em tempo real (% portsnap fetch update).
Depois de baixada a copia compactada da snapshot ficará armazenada em: /var/db/portsnap ou /usr/local/portsnap. Em meu FreeBSD 6.0 a copia ficou em /var/db/portsnap.

Agora é necessário extrair a snapshot com o comando:

% portsnap extract

E para encerrar de o comando:

% portsnap update

Pronto (que lê pensa que não demorou) o seu FreeBSD já conta com a última atualização da arvore, contendo novos programas, URL's atualizadas e códigos corrigidos.
Espero que este artigo tenha sido útil e tirado suas dúvidas sobre está simples mais poderosa ferramenta de atualização.
No próximo artigo estarei descrevendo como atualizar seu ports via cvsup. Para quem não tem conexão banda larga pode ser um processo mais viavél já que é possàvel escolher quais categorias de programas vão ser atualizadas, sendo que no portsnap a atualização da arvore se dá por completo.

Autor: Andrei Drusian
Fonte: Linux BSD

terça-feira, outubro 09, 2007

Monte seu Eclipse 3.3 ou 3.2

Márcio d'Ávila, 21 de agosto de 2007.

Apesar do Eclipse ser o IDE mais popular para desenvolvimento Java, os novos usuários em geral encontram uma grande dificuldade para começar a utilizá-lo: o Eclipse é composto de um componente principal (o Projeto Plataforma Eclipse) — inclui ambiente básico e os recursos fundamentais para desenvolvimento Java padrão — mais diversos sub-projetos e componentes adicionais, distribuídos na forma de plug-ins que se integram à plataforma.

Os plug-ins estendem a funcionalidade do ambiente e acrescentam suporte a recursos e tecnologias específicos. Muitos plug-ins são desenvolvidos como sub-projetos da Fundação Eclipse em Eclipse.org. Há também uma enorme variedade de plug-ins desenvolvidos por terceiros, tanto livres quanto comerciais.

Além da dificuldade de se selecionar, baixar e integrar diversos projetos e seus plug-ins necessários e mais adequados ao uso desejado para o Eclipse, ainda não há assistente de instalação off-line oficial do Eclipse, apenas um mecanismo de atualização on-line.

As dificuldades são maiores para quem quiser utilizar o Eclipse no desenvolvimento corporativo Java EE, que em geral requer muitos componentes e envolve a instalação do Eclipse IDE em vários computadores da equipe de desenvolvimento. Montar uma instalação padronizada e adequada do Eclipse IDE pode se tornar um quebra-cabeças.

Veja a seguir como têm evoluído os lançamentos da Fundação Eclipse e quais as opções existentes para distribuição e instalação do Eclipse IDE, em especial para os dois lançamentos mais recentes Eclipse 3.2 (2006) e 3.3 (2007).

Opções de distribuição e instalação

Antes do Eclipse 3.2

Eclipse download hell (em inglês), por Simon Willison, 27 denovembro de 2004.

Eclipse 3.2 Callisto

Para o lançamento da plataforma Eclipse 3.2 em junho de 2006, a Fundação Eclipse.org criou um esforço de lançamento anual simultâneo e coordenado de vários projetos, visando garantir maior integração e compatibilidade entre eles e a plataforma principal em questão. O codinome dado a esse lançamento simultâneo do Eclipse 3.2 foi Callisto.

A página de introdução do Eclipse Callisto para Java sugere que você:

  1. baixe o Eclipse SDK ou o Platform Runtime Binary;
  2. depois instale on-line os componentes adicionais desejados, utilizando o Update Manager do Eclipse (menu Help), a partir do repositório unificado Eclipse Callisto Discovery Site.

Isto ainda não é muito prático, principalmente em equipes com vários desenvolvedores, onde é melhor um download único e diversas instalações off-line. A instalação on-line pelo Update Manager requer que cada usuário baixe individualmente os compoentes adicionais.

Outra opção é utilizar o velho download hell: peregrinar pela área de download de cada projeto de interesse em Eclipse.org, baixar os pacotes necessários de seus componentes e depois extrair um a um deles, para instalação. Isso permite total controle dos pacotes baixados, mas é ainda mais trabalhoso.

Eclipse 3.3 Europa e EPP

O novo projeto Eclipse Packaging Project (EPP) foi criado em fevereiro de 2007, por iniciativa principal da empresa Innoopract — criadora da distribuição independente Yoxos — e com contribuições das empresas Instantiations e Xored Software.

A primeira proposição do EPP, adotada no lançamento Eclipse 3.3 Europa em Junho de 2007, foi uma nova página de downloads para o Eclipse, que oferece opções de pacotes com vários recursos inclusos (veja adiante descrição dos projetos/siglas), por perfil de uso.

Assim, a atual página principal Eclipse Downloads oferece os seguintes Eclipse Europa Packages como pacotes ZIP para baixar:

Para os recursos adicionais, o Europa disponibiliza, assim como no Callisto, um repositório unificado com todos os projetos, o Europa Update Site. Veja Adding Features from the Europa Update Site (vídeo).

O projeto EPP visa também desenvolver, no futuro, um instalador para o Eclipse e ferramentas para criação de pacotes (zip/tar para baixar) a partir de um site de atualização, algo provavelmente inspirado no inovativo mecanismo Eclipse Discovery (antigo Yoxos On Demand) da distribuição Yoxos, da Inoopract.

Outras distribuições Eclipse

Instituições independentes oferecem gratuitamente pacotes de distribuição que já integram diversos componentes adequados a determinado perfil de uso, facilitando imensamente o download e a instalação.

Eis a seguir algumas distribuições independentes do Eclipse, em tabela comparativa.

× Pro Contra
Red Hat Provê assistente de instalação Java. Inclui as ferramentas Java EE profissionais trazidas do Exadel Studio Pro, mais os plug-ins JBoss Tools. Foco principal nas tecnologias JBoss. Não inclui outros plugins software livre de terceiros que podem ser úteis e complementares. Ainda está em beta.
EasyEclipse Provê assistente de instalação e integra, além de projetos Eclipse.org, diversos bons plug-ins software livre adicionais de terceiros. Reempacota os plugins do Eclipse e de terceiros inclusos, usando sua própria estrutura de pacotes. As ferramentas inclusas para Java EE não são tão profissionais quanto as incorporadas pela Red Hat/JBoss.
IBM Oferece o pacote de distribuição Enterprise mais completo/abrangente em projetos do Eclipse.org inclusos, para Callisto e Europa. Deixa de fora quaisquer plug-ins de terceiros, que poderiam agregar mais recursos e produtividade. Não possui instalador/desinstalador.
Lomboz Leve, distribuição voltada para Web (WTP) com alguns plugins adicionais úteis. Opções de pacote tudo-incluso ou componentes para serem adicionados a um ambiente Eclipse já existente. Não possui instalador/desinstalador.
Tiny Eclipse Distribuição otimizada para reduzir o tamanho do download, inclui os componentes Java EE do Europa 3.3 e instalador (Windows/Linux). Não inclui plug-ins de terceiros.

Eclipse Callisto e Europa

Projeto principal

O Eclipse SDK inclui:

Lançamento simultâneo de projetos
Projeto Aplicação Versão no
Callisto Europa
Eclipse Project - Platform, JDT, PDE, Equinox Programa principal, núcleo do Eclipse IDE 3.2 3.3
AspectJ Development Tools (AJDT) Prog. orientada a aspecto (AOP) - 1.5
Business Intelligence and Reporting Tools (BIRT) Relatórios, gráficos, BI 2.1 2.2
Buckminster Automação build, montagem, deploy - 0.1.0
C/C++ Development Tools (CDT) Programação C/C++ 3.1 4.0
Data Tools Platform (DTP) SQL, acesso a SGBDs 1.0 1.5
Device Software Development Platform - Device Debugging (DSDP.DD) - 0.9
Device Software Development Platform - Target Management (DSDP.TM) - 2.0
Dynamic Languages Toolkit (DLTK) Linguagens dinâmicas: PHP, Perl, Ruby, JS... - 1.0
Dash (Eclipse Monkey) Dashboard, automação de rotinas (script) - 1.0
Eclipse Communication Framework (ECF) Comunicações client-server (p2p) ou de grupo - 1.0
Eclipse Modeling Framework (EMF) Modelos de dados estruturados 2.2 2.3
Eclipse Modeling Framework Technologies (EMFT) - Query, Transaction, Validation - 1.1
Graphical Editing Framework (GEF) Edição gráfica/visual 3.2 3.3
Graphical Modeling Framework (GMF) Modelagem gráfica (com EMF, GEF) 1.0 2.0
Model Development Tools (MDT) Metamodelos (c/EMF): XML, UML... - 1.0
Model to Text (M2T) - JET Gerar artefatos textuais de modelos - 0.8
Mylyn [ex Mylar] Gerenciamento de tarefas: Bugzilla, Trac, JIRA... - 2.0
SOA Tools Platform (STP) Arquitetura Orientada a Serviços e SCA - 0.6
Test and Performance Tools Platform (TPTP) Profiling, teste, desempenho 4.2 4.4
Visual Editor (VE) Edição gráfica GUI: Swing, SWT 1.2 -
Web Tools Platform (WTP) Web/HTML/CSS... (WST) e Java EE (JST) 1.5 2.0

Eclipse em Português

A IBM Rational em geral doa, algum tempo após o lançamento de cada versão da plataforma Eclipse, pacotes de tradução para a maioria dos projetos Eclipse, disponíveis em diversos idiomas, inclusive Português do Brasil.

Os pacotes de tradução são chamados National Language packs (NLpaks). Em cada projeto, os arquivos de tradução são agrupados em quatro pacotes, cada um contendo certo conjunto de idiomas inclusos: NLpack1, NLpack2, NLpack2a e NLpackBidi.O Grupo 1 (NLpack1) é o que inclui suporte a Português do Brasil, entre vários outros.

Portanto, para usuários brasileiros, só é necessário instalar os pacotes de tradução NLpack1.

Quando um pacote de tradução apropriado está instalado no Eclipse, o ambiente automaticamente reconhece o idioma local e apresenta os respectivos elementos de interface traduzidos.

NLpacks para Eclipse 3.3 Europa

Ainda não disponíveis.

NLpacks para Eclipse 3.2 Callisto

Os kits de tradução do Eclipse 3.2 consistem em um (ou mais) pacote ZIP por componente/projeto. Cada componente em geral oferece traduções para seu SDK, mais completo e voltado para desenvolvedores do projeto em si, e para o Runtime, caso mais comum de quem apenas utiliza o componente/projeto.

Vários projetos têm pacotes de download separados para cada grupo de idiomas; nestes casos, para suporte a Português do Brasil só é necessário obter o pacote NLpack1. Já os projetos EMF/EMFT/MDT disponibilizam um pacote ZIP contendo, dentro, os pacotes ZIP dos vários grupos de idiomas; nestes casos, baixe o pacote ZIP total, mas instale apenas o Pack1 contido nele.

Distribuições Eclipse independentes

Red Hat Developer Studio

Incorpora o ambiente Exadel Studio Pro e o conjunto de ferramentas JBoss Tools em um IDE completo baseado no Eclipse.

Red hat Developer Studio (RHDS)
JBoss Tools
  • Home-page: JBoss Tools, projeto guarda-chuva de plugins Eclipse desenvolvidos pela JBoss para suporte a suas tecnologias, integrado como parte do RHDS; módulos: RichFaces VE, Seam Tools, Hibernate Tools, JBoss AS Tools, Drools IDE, JBPM Tools, JBossWS Tools.
  • Download: JBoss.org at SourceForge - JBossTools
  • Fornecedor: JBoss / Red Hat
Exadel Studio Pro [old]
JBoss IDE [old]
Hibernate Tools [old]

EasyEclipse

Reúne e testa em práticas distribuições integradas, com instalador/desinstalador, projetos da Fundação Eclipse.org e plugins software livre desenvolvidos por terceiros.

EasyEclipse
Pacotes Java disponíveis, por perfil de uso
Plugins de terceiros testados e empacotados pelo EasyEclipse

IBM developerWorks

Eclipse bundles by IBM Rational
Pacotes Java disponíveis, por perfil de uso
  • Java EE project bundle: focado no WTP;
  • Testing project bundle: focado no TPTP;
  • Modeling project bundle: focado no GMF;
  • Enterprise project bundle: mais completo, inclui o maior universo de projetos compoentes; é a distribuição tudo-em-um recomendada para desenvolvimento corporativo ou profissional. Para Eclipse 3.3/Europa, inclui WTP 2.0, EMF 2.3, GEF 3.3, DTP 1.5, TPTP 4.4, GMF 2.0, EMF (Validation, Query, Transaction) 1.1, MDT (OCL) 1.1.

Lomboz

Object Web Lomboz
Componentes Eclipse utilizados
Eclipse platform, EMF + SDO/XSD, GEF, WTP, DTP e AJDT.
Ferramentas adicionais inclusas
Eclipse BPEL Editor (só no Europa), Spring IDE Beans Editor, Hibernate Mapping Tools for eclipse.

Tiny Eclipse

Tiny Eclipse
Pacotes Java disponíveis, por perfil de uso
  • Java EE Europa: inclui DLTK, DTP, WTP, PDT;
  • Tiny WTP 1.5.3.

Plugins independentes de terceiros

Pacotes de plugins desenvolvidos por terceiros não necessariamente seguem a mesma estrutura de diretório base padronizada do Projeto Eclipse. Também a forma de instalação pode variar. Alguns fornecedores utilizam o mecanismo de atualização automática (Update) do Eclipse para a instalação do plugin, outros incluem um instalador (na forma de um JAR executável com um instalador em Java, por exemplo), mas muitos distribuem o plugin como um pacote ZIP que deve ser simplesmente descompactado. O ideal é seguir as orientações do fornecedor do plugin.

Como regra geral, para saber o local correto onde descompactar um pacote de plugin, o ideal é primeiro listar ou visualizar o conteúdo do pacote, com um programa descompactador ZIP de sua preferência, e observar como está organizada a estrutura de diretórios do conteúdo. As três opções mais comuns encontradas são:

  1. Se todo o conteúdo estiver organizado a partir de uma pasta eclise\, ou seja, existirem caminhos iniciados por eclipse\features\nome_do_plugin\... ou eclipse\plugins\nome_do_plugin\..., descompacte o pacote no mesmo caminho-base usado ao descompactar os pacotes do Projeto Eclipse: ECLIPSE_BASE\.
  2. Se o conteúdo não começar pela pasta eclipse\, mas sim diretamente com as pastas features\nome_do_plugin\..., plugins\nome_do_plugin\... etc., descompacte o pacote a partir da pasta eclipse\ dentro do caminho-base de instalação do Eclipse, ou seja, em ECLIPSE_BASE\eclipse\.
  3. Se, por fim, o caminho de diretórios dentro do pacote já começar com o próprio nome do plugin, assuma que os arquivos devam ser descompactados diretamente na pasta ECLIPSE_BASE\eclipse\plugins\.
Plugins gratuitos para tecnologias e ferramentas comuns:
Sugiro a lista de Plug-ins integrados no EasyEclipse e também estes:

Catálogos de Plug-ins

Ambientes para Outras Linguagens e Tecnologias

Distribuições comerciais

  • MyEclipse Enterprise Worbench, produto comercial, licenciado por pagamento de assinatura anual, inclui um completo kit integrado de plug-ins, incluindo diversos componentes comerciais de qualidade profissional para UML, JEE, Swing etc.
  • IBM Rational software, produtos comerciais baseados na plataforma Eclipse: IBM Rational Application/Web Developer (WebSphere Studio), IBM Rational Software Architect/Modeler, IBM Rational Systems Developer, IBM Rational Functional/Manual/Performance Tester, IBM Rational Method Composer.
  • BEA Workshop Studio, inclui editores e ferramentas avançados para JSP, Struts, JSF e EJB3 - Hibernate ORM, as ferramentas DbXplorer e DbXaminer para bancos de dados relacionais, tecnologia AppXRay e ainda integra o Spring IDE Project.
  • Yoxos, distribuição Eclipse incluindo diversos plug-ins livres mais populares para ele integrados, além do integrador Yoxos Install Manager (YIM). O Yoxos está disponível em licenciamentos gratuito e comercial (assinatura anual).

Referências

sexta-feira, outubro 05, 2007

Disco Virtual no MediaMax + FTP

MediaMax

O MediaMax conhecido anteriormente como StreamLoad é um serviço de armazenamento de arquivos muito bom. Faço uso dele a aproximadamente 2 anos através sua interface web.

Sem nenhum custo, o MediaMax permite o armazenamento de até 25GB, sendo que ele estabelece um limite de download mensal de 1GB, se necessitar de mais para download basta comprar o serviço que não é muito caro. Este varia entre $4,95 por mês com direito a 10GB de download e 100GB de armazenamento à $29,95 com direito a 100GB de download e 1000GB de armazenamento. Mais informações sobre os planos clicando aqui.

O MediaMax conta com uma interface de acesso simples e intuitiva que te ajuda a localizar seus arquivos de um modo geral ou por tipo com seus gerenciadores de armazenamento para música, vídeo e imagens. Através desta interface também lhe é permitido o envio de seus arquivos por e-mail e a disponibilização dos mesmos em link’s públicos que são contados em seu limite mensal de download.

MediaMax Java Web

Além de sua interface Java para acesso Web, é possível também fazer o acesso através de seu serviço de FTP. Para fazer tal acesso basta utilizar o seu programa de FTP favorito. O Blog da StreamLoad recomenda o CuteFTP para usuários Windows e o Bulletproof FTP para os usuários do Mac. Para nós usuários Linux o GFTP é muito bom ou no KDE basta abrir o konqueror e digitar o endereço como aparece no campo de código abaixo sobstituindo NOME_USUÁRIO pelo fez em seu registro, é claro (veja a imagem de exemplo). O konqueror é um ótimo cliente de FTP, eu o uso para gerenciar meus arquivos no Geocities do Yahoo também. Veja os endereços para proceder abaixo:

MediaMax:
ftp://NOME_USUÁRIO@ftp.mediamax.com/Geocities:
ftp://NOME_USUÁRIO@ftp.br.geocities.com/
Exemplo:

Barra de Endereços Konqueror

Sua senha será solicitada em seguida. Para não precisar digitar isso sempre, salve nos favoritos do konqueror para facilitar seu acesso.

Favoritos

Quando fizer o upload de seus arquivos através do serviço FTP, eles ficarão contidos em uma pasta chamada Uploaded Files na raíz, a última pasta. Na imagem abaixo pode ser identificada por conter 8 arquivos no momento.

Uploaded Files

>> ScreenShot’s
Para ver os screenshot’s em seu tamanho real basta clicar sobre a imagem.

Usando acesso FTP com o konqueror:

Usando acesso FTP com o konqueror

Janela com os arquivos transmitidos por FTP:

Arquivos transmitidos




Gmail como disco virtual

Para tornar o Gmail num disco virtual capaz de ser montado/desmontado no GNU/Linux como se fosse um disco rígido, basta instalar um pequeno programa e fazer algumas alterações simples no terminal.
Adquira os previlégios do root e instale o programa:
$ su -
passwd: xxxx

# apt-get install gmailfs
Verifique se tens o fuse instalado:
# lsmod | grep fuse
Se não o tens:

# modprobe fuse
Crie um ponto de montagem:

# mkdir -p /mount/Gmail
Agora é so montar:
# sudo mount -t gmailfs none /mount/gmail -o username=NOMEDATUACONTA@gmail.com,password=TUAPASSWORD,fsname=ALGOORIGINAL
Ignored option :rw
Se quiser sua conta do Gmail sempre montada na inicialização, adiciona a linha abaixo, no /etc/fstab.
# vi /etc/fstab
/usr/share/pycentral/gmailfs/site-packages/gmailfs.py /mount/gmail gmailfs username= NOMEDATUACONTA@gmail.com,password= TUAPASSWORD,fsname= ALGOORIGINAL

Disco Virtual Gratuito!

Pow faz algum tempinho que uso o EggDisk, que é muito interessante, alguns devem conhecer mas acho que nem todo mundo - eu uso pra guardar fotos, musicas, documentos, etc, enfim, espero que seja util pra vocês. Fora o EggDisk listei mais um abaixo, apesar de não ter utilizado ainda reparei que é bem comentado.

EggDisk 6GB - Fazendo um simples cadastro, você terá 6GB de espaço virtual, poderá armazer suas músicas, filmes, games, podendo carregar até 150 MB por arquivo. O melhor de tudo é gratuito e também pode aumentar de tamanho do seu espaço conforme o tempo de uso. Outra coisa interessante, possui um recurso de descompactar um ficheiro zip online, desta forma pode mandar o ficheiro compactado e descompactar “dentro” no servidor.

MediaMax MediaMax 25GB - Isso mesmo, 25GB de espaço, pode se dizer que é ilimitado não é? eheehhe, parece que faz organização automática separando ficheiros de fotos, vídeo e som em pastas diferentes, disponibiliza também uma opção do PhotoShare para partilhar as suas fotos. Este serviço permite apenas 1GB de download por mês e ficheiros no máximo 25mb de tamanho.