sexta-feira, janeiro 30, 2009

Problema ao adicionar/mudar senha de usuario no Samba 3.2.5

O Problema ocorreu quando tentei mudar a senha de um usuario

# smbpasswd username

New SMB password:
Retype new SMB password:
Unable to modify TDB passwd: NT_STATUS_UNSUCCESSFUL!
Failed to add entry for user username.
Failed to modify password entry for user username

Então deletei o mesmo com o comando:

# smbpasswd -x

e tentei adicionalo novamente...

# smbpasswd username

New SMB password:
Retype new SMB password:
Unable to modify TDB passwd: NT_STATUS_UNSUCCESSFUL!
Failed to add entry for user username.
Failed to modify password entry for user username

---

Resolução:

Adicionei o usuario com o comendo seguinte:

FILESERVER:~# pdbedit -a -u
new password:
retype new password:
Unix username:
NT username:
Account Flags: [U ]
User SID: S-1-5-21-1211500980-2675547609-2987276650-1001
Primary Group SID: S-1-5-21-1211500980-2675547609-2987276650-513
Full Name: xxxx,,,
Home Directory: \\fileserver\
HomeDir Drive: H:
Logon Script: users.bat
Profile Path: \\fileserver\sysvol\
Domain:
Account desc:
Workstations:
Munged dial:
Logon time: 0
Logoff time: never
Kickoff time: never
Password last set: Fri, 30 Jan 2009 13:27:42 UTC
Password can change: Fri, 30 Jan 2009 13:27:42 UTC
Password must change: never
Last bad password : 0
Bad password count : 0
Logon hours : FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF


:)

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Mandar mensagem em pop-up por ssh


Curiosidade é bom, afinal, faz com que busquemos soluções para algumas dúvidas. Eu tinha a curiosidade de enviar mensagem tipo net send do Windows, mas como nunca precisei nunca busquei, hoje tive a curiosidade e achei bem fácil até!

Depois de logado na máquina destino por ssh, é só fazer:

$ xmessage Mensagem Desejada -display :0 &

Exemplo:

$ xmessage Teste http://andregondim.eti.br -display :0 &


Fonte do post, aqui.

Para mais informações:

$ man xmessage

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quinta-feira, janeiro 08, 2009

Simulador de redes - GNS3 (Linux/Windows)

O GNS3 é um simulador de redes que nos permite criar topologias de rede, emulando para esse efeito, Hardware da nossa escolha. Este programa é, no fundo a junção gráfica de outros projectos:

  • Dynamips, um emulador de IOS que permite correr imagens binárias de sistemas Cisco.
  • Dynagen, um front-end para o Dynamips
  • Pemu, um emulador Pix

Como poderão imaginar, um equipamento Cisco não tem nada a ver com os pequenos “routers” que costumamos ter em casa que, em boa verdade, são Switch com funções básicas de routing. Estes equipamentos Cisco só estão ao alcance de empresas. As configurações destes equipamentos envolvem muito know-how e, como tudo, têm de ter configurações à prova de bala, sobretudo no que respeita a segurança.

Com o GNS3 podemos fazer praticamente tudo o que for possível com Routers, Switch e Pix Cisco. Sublinho acima o termo emulador e não simulador porque esta beleza utiliza mesmo as imagens binárias dos Router Cisco. Estas imagens (IOS) são o sistema operativo dos routers e demais equipamentos desta marca.

Assim, se trabalharmos num local que já possua estes equipamentos, podemos testar uma nova versão do IOS antes do o colocarmos em produção. Se estivermos a estudar, podemos fazê-lo com as últimas versões dos IOS. Cada modelo tem um IOS específico, porém a base e comandos é a mesma em todos. Um pouco na lógica da Microsoft, a Cisco disponibiliza IOS com mais ou menos “features”. O cliente é que decide o que quer.

Como podem perceber, se formos estudantes CCNA ou CCNP este é mesmo o programa ideal na medida em que podemos “estourar” vários equipamentos sem sequer lhes tocar fisicamente!

Tudo isto tem um pequeno custo: processador. Este programa no primeiro arranque de um router coloca-nos o processador nos 100%! No entanto, o GNS3 tem um utilitário chamado “cpuidle” que depois de encontrado o valor (proposto pelo próprio GNS3) nos devolve o processador para valores normais. Porém, tenham atenção que esta é uma aplicação exigente ao nível de recursos que não deve ser usada em máquinas velhinhas da geração de P3 e afins.

Como referi anteriormente, esta aplicação permite-nos fazer mesmo quase tudo o que podemos encontrar num ambiente empresarial. A utilização é francamente fácil e é feita através de drag and drop dos equipamentos para a área de laboratório. Faz-se as ligações, telnet e já está :-)

O GNS3 tem sofrido uma evolução espectacular e têm sido regularmente lançadas novas versões, cada uma francamente mais completa que a anterior!

Podemos instalar este programa em Windows, Linux e MacOSX!
Ahh.. já referi que o programa é grátis? :-)

A única coisa que não é grátis são os IOS da Cisco. Para se ter acesso a estas imagens temos de ser clientes Cisco ou ter imagens na nossa empresa. No entanto isso não será um entrave para quem quer mesmo aprender pois o que não falta por aí são sites onde podemos obter essas imagens.

Creio que o comum dos utilizadores não se entusiasmará muito com este programa, no entanto, para quem trabalha com redes (Cisco) e é entusiasta das Redes, é como ter um carro novo todos os dias!

O que há de novo na versão GNS3 0.6?

  • Users can change the workspace size.
  • Possibility to draw rectangles and ellipses.
  • Feature to automatically create labels of interface names.
  • Multi-links drawing (no overlaps).
  • Snapshot feature.
  • Interface names are included in the Generic Ethernet NIO list on Windows.
  • New export to images (JPEG, PNG …) that allows to export all the workspace (and not only what you see).
  • “Expand all” and “collapse all” features for the topology summary panel (contribution by beduev).
  • Annotations, rectangles and ellipses can be rotated.
  • On Windows, users can load an alternative gns3.ini by setting a path on command line, example: gns3.exe –configdir
  • New translation in Serbian (contribution by Veljko Dzodic).

Nota: Este artigo foi desenvolvido pelo Rodolfo Gallego e cedido ao Peopleware

Dicas Pouco Usuais do Vi


O editor vim nos possibilita a criação de arquivos encriptados, protegidos por uma chave.

Este recurso é explorado fornecendo-se a diretiva *-x*:

  vim -x segredo.txt

Em seguida, caso o arquivo ainda não esteja encriptado, você deve fornecer uma chave:

  Enter encryption key:

e confirmar o que digitou:

  Enter same key again:

Para editar o mesmo arquivo posteriormente você deverá digitar a sua senha. Se você acertar, o arquivo é decodificado e você pode editá-lo normalmente.

Agora é só não esquecer sua senha, para o seu segredo realmente não ficar secreto, até para você.


Fonte [Dicas-L]

domingo, janeiro 04, 2009

VI e VIM



Adorado como religião, o VIM duela com o Emacs na preferência dos linuxers

Primeiro uma apresentação breve. O vim é o sucessor mais difundido do vi, que é filho do ex com o ed, que por sua vez são filhos do qed, e por aí vai. O "vi" é a sigla de Visual Interface. Note que naquela época (início dos anos 80), não era comum como hoje, você ter um editor de textos visual, ou seja, você ver na tela o texto que está sendo editado. Tente imaginar como é editar um texto sem vê-lo. Quer tentar? Experimente o editor ed, presente em qualquer distribuição Linux.

Muito mais tarde, em 1992, apareceu no mundo Unix um concorrente do vi, o vim (de "Vi IMitator", o imitador do vi) e logo se tornoupopular, pois além de ser um clone muito bem feito do vi, possuía muitas outras funcionalidades, como uso da tecla TAB para completa r nomes de arquivos, vários níveis de "undo" (desfazer comando), reconhecimento de sintaxe e histórico de linha decomando.

Então de "imitator" ele passou a ser chamado de "Vi IMproved", o vi melhorado. O vim se tornou padrão em sistemas Linux, onde o /bin/vi é uma ligação simbólica para o /usr/vim, e conseqüentemente, a grande maioria usa vim, mas acha que usa vi. Acabaram quase que virando sinônimos, mas, lembre-se, vi é diferente de vim, e é sobre ele que este artigo comentará.

Apesar do vim ser um editor de textos extremamente voltado para programação, ele também é poderoso para editar textos comuns (como esse) e possui muitas funcionalidades avançadas que outros editores gráficos como o Microsoft Word® têm, como abrir vários arquivos ao mesmo tempo, autocorreção, auto-identação, seleção visual, macros e outras que outro editor nem sonha ter, como seleção vertical de texto, interação total com o sistema operacional, uso de expressões regulares, sintaxe colorida, etc.

O vim não é uma exclusividade de sistemas Unix, ele já foi portado para várias outras plataformas, como Amiga®, MacOs®, SunOs®, DOS®, Windows® e muitas outras. E como atrativo maior para os usuários novatos, também existe o gvim, para usar no X, com o mouse, menus, botões e todas as facilidades de uma aplicaçã o gráfica. Sendo o gvim apenas uma interface mais amigável do vim, todas as funcionalidades deste funcionam naquele.

Então vamos começar nossa viagem ao mundo maravilhoso do vim. Primeiramente, a característica básica dele: ele tem dois modos de operação, um de inserção, em que as let ras do teclado são puramente letras, como em qualquer outro editor, identificado por um "-- INSERT --" na parte inferior esquerda da tela, e o outro que é o modo de comandos, em que as letras são comandos de edição e é o modo padrão ativo quando você abre um arquivo no vim. Para entrar no modo de inserção basta digitar i. Para sair do modo de inserção e voltar ao de comandos, basta apertar a tecla Esc. Todos os comandos que serão apresentados neste artigo deverão ser executados no modo de comandos.

Pode parecer redundante dizer isso, mas para quem não está acostumado com os dois modos, no início pode confundir um pouco. E Se você entrou no vim e não faz idéia de como sair, basta um ZZ. Lembre-se, no modo de comandos.

Sendo um editor de textos feito para funcionar no modo texto, ele tem suas limitações visuais, que não lhe permitem deixar uma palavra em itálico por exemplo. Mas o que pode ser feito, o vim faz. Por exemplo, como centralizar a linha atual? Basta um :ce, ou o nome completo, :center. De maneira similar temos o :left e o :right. E para fazer isso em várias linhas? Temos a seleção visual no vim também.

Digite v e com as setas selecione o texto, depois um :ce centraliza todo o texto. Como característica tradicional do vi, um mesmo comando com letra maiúscula faz uma operação complementar, ou similar, mas com uma variante. No caso da seleção, se usar V (Shift+v) ao invés de v, a seleção automaticamente pega a linha toda. E para seu deleite, e inveja de outros editores, com o Ctrl+v, temos a seleção vertical! Como selecionar as três primeiras letras de várias linhas? O Ctrl+v faz isso pra você. E seguindo essa filosofia podemos deduzir o funcionamento de outros comandos do vim. Mais um exemplo: o comando x apaga um caractere à direita, enquanto o X apaga à esquerda (como as teclas Delete e BackSpace).

Também podemos editar dois ou mais arquivos ao mesmo tempo e ver todos simultaneamente, separados horizontalmente. Experimente, editando um arquivo qualquer no vim, digite :split /etc/passwd. Para alternar entre as janelas, basta dois Ctrl+w (w de window). Como na linha de comando, a tecla TAB funciona para completar nomes de arquivos (e também de comandos do próprio vim). Então no "split" acima, apenas um :split /etc/pas já funcionaria.

Já que o TAB foi citado, no interpretador de comandos bash, basta digitar set -o vi para utilizar os comandos do vi na linha de comando. Procura, substituição, deleção, entre outros para agilizar seu uso do console.

Para escritores de textos em geral, o vim tem facilidades muito úteis. Uma delas é a autocorreção (abbreviation), que funciona como apelidos, por exemplo :ab AMJ aurélio marinho jargas. Então sempre que eu estiver digitando um texto qualquer e digitar AMJ, o vim automaticamente o expandirá para meu nome completo. Outra característica simples e eficiente é a definição de marcas ao longo do texto. Por exemplo, na linha em que começa a conclusão do texto, você faz uma marca de nome `c': mc, em que m é o comando de marcação e c é o nome da marca, que pode ser qualquer letra ou número. De maneira similar, na introdução você pode fazer um mi e no meio do texto você faz um mm. Para pular para uma marca o comando é `. Então para ir para a marca c, da conclusão, basta um c'. Infelizmente como nós utilizamos o sinal ` para representar a crase, fica incômodo utilizá-lo como comando. A solução é fazer um mapeamento de teclas, por exemplo mapear esse comando para a tecla de função F4: :map . Pronto, agora para irmos para a marca``c', basta digitar c.

Com o mapeamento de teclas, podemos colocar qualquer seqüência complexa de comandos do vim numa tecla de função. Mais um exemplo, um mapeamento útil para inserir a data atual pegando a saída do comando do Linux chamado date, fica :map r!date. O `r!' joga para o arquivo a saída do comando date e o `cr' representa a tecla Enter.

Para programadores, o vim só falta codificar, pois do resto ele toma conta. O principal é o reconhecimento automático da sintaxe de várias linguagens de programação. Na versão 5.5, são mais de 150 linguagens e padrões, que vão desde as mais famosas como Python, C, Perl, Clipper e sql até monstros como dracula, simula e z8a. O vim identifica a linguagem, colorindo o código, tornando imediatamente visível qualquer erro cometido pelo programador, enquanto este digita (:set syntax on). Tem identação automática (:set autoindent), utilizando tabulação ou espaços (:set expandtab) e mostra o par que complementa as chaves e colchetes quando você os fecha (:set showmatch). E para fechar, ele converte todo o código colorizado para HTML, para você imprimi-lo (2html.vim). Imbatível.

E para os aficcionados, o vim tem uma linguagem própria de programação, em que você pode construir seus próprios comandos, utilizando algoritmos e várias funções pré-definidas como qualquer outra linguagem de programação. Como conseqüência direta disso, existem vários aplicativos feitos pelos usuários que rodam dentro do vim, sendo talvez o de maior expressão um leitor de correio eletrônico inteiramente feito com funções do vim e Perl, chamado vine.

A maioria dos comandos aqui citados que começam com :, são comandos de configuração, e para você não ter que digitá-los a cada vez que entra no vim, ele tem um arquivo de configuração, que fica no diretório base do usuário:

~/.vimrc. Veja nas referências um endereço em que tem um 2Evimrc comentado em português.

Outro tópico interessante são os dígrafos. Para sistemas que não têm solução de acentuação ou que estão mal configurados, o vim resolve o problema. Enquanto digita o texto, basta um Ctrl+k seguido dos dois caracteres que compõem o dígrafo, assim:
á = Ctrl+k `a
ç = Ctrl+k ,c
® = Ctrl+k rO
para uma lista completa de todos os dígrafos, :dig. E todas essas funcionalidades estão extensivamente descritas na documentação on-line que acompanha o editor :help, que pode ser facilmente "navegada" entre tópicos, como numa página HTML, e é um exemplo de documentação eficiente de um programa, com cerca de 1Mb de texto puro!

A tecla Tab ajuda muito aqui também, então para ver os tópicos de ajuda sobre o mouse por exemplo, :help mous.

Para este ano de 2000, a versão 6.0 promete duas funcionalidades há muito pedidas pelos usuários: "vertical split" : ver dois ou mais arquivos abertos na tela, separados por barras verticais; "folding": como no MS Word, você ter aquela visão estruturada, dos tópicos do documento, expansível e retrátil. É difícil de implementar e será um marco na história do vim.

Um detalhe peculiar é o fanatismo e fidelidade ao programa que existe por parte dos usuários. É como se fosse uma religi&a tilde;o, uma seita, em que todos os seguidores defendem seu editor até o último argumento e uma preferência por outro editor pode gerar segmentação de grupos.

O vim tem um arquiinimigo, que se chama emacs, e tem usuários igualmente fanáticos.

É desnecessário dizer que quem usa vim odeia o emacs e vice-versa. Discussões entre usuários dos dois editores são intermináveis e são chamadas de "guerras santas ". E não poderia ser diferente, pois esses editores seguem filosofias completamente opostas.

O emacs tenta ser uma central de aplicações, tendo embutido nele várias outras tarefas que normalmente não estão num editor de textos como telnet, navegador, jogo e leitor de correio eletrônico/notícias, entre outros, e todos os seus comando s são mnemônicos e extensos como: calendar-mouse-insert-islamic-diary-entry e gnus-summary-lower-same-subject-and-select.

Enquanto isso o vim é apenas um editor de textos, para editar textos! Seus comandos são todos compostos por uma ou duas letras (ou símbolos), como p, x, /, # e gq. Simples, rápido e eficiente.
E se mesmo com tudo isso você ainda não se convenceu do quão bom o vim é, saiba que ele é chamado de "charityware", algo como software de caridade, pois apesar de ser um aplicativo de livre distribuição, doações são incentivadas para ajudar órfãos de Uganda, na África. O autor do vim, Bram Moolenaar, já esteve lá e se comoveu tanto com a situação, que além de ajudar na construção de uma escola para as crianças, quando voltou à Holanda, criou uma fundação, que só em 1998, conseguiu arrecadar US$12mil! Para mais detalhes: :help uganda. Se você não achou o vim atraente, pelo menos considere o fato de usá-lo pelo lado humanitário &:)

Original em http://aurelio.net/doc/rdl/vi-vim-venci.html